01 junho, 2011

Venerável Irmã Dulce



É festa no céu. É festa na terra. É festa na Bahia!


A alegria vai invadir o coração do povo Baiano. A primeira arquidiocese de Salvador da Bahia se prepara para a beatificação da primeira santa baiana: irmã Dulce. Obediente, Perseverante, hospitaleira, caridosa, amável. Santa!


A sua beatificação é um presente para a igreja católica, em particular, para os católicos baianos uma vez que implica no fortalecimento da fé cristã católica na Bahia, e principalmente, para a edificação daqueles que buscam viver na santidade.

Irmã Dulce deixou um legado de valores éticos, morais e religiosos a serem seguidos. Foi uma desbravadora, enfrentou chuva e sol para fazer valer a sua fé nAquele que tudo pode: Jesus Cristo.


E foi essa fé que a impulsionou. O seu SIM foi um sim de entrega total, doando sua vida pela causa dos pobres. Dócil ao chamado de Deus, não hesitou, não desanimou quando decidiu cuidar dos pobres e doentes, ainda criança, pois tinha apenas treze anos quando lhe despertou a vocação. Uma vocação de menina que soube ouvir o chamado de Deus.

Maria Rita, nome de batismo; Irmã Dulce, nome de consagração. E porque não, Peregrina do Amor? Mãe da caridade? Sim, Irmã Dulce foi peregrina do amor. Foi o amor incondicional que a moveu por longos anos. Sua caridade a levou a estender uma mão para pedir, outra, para acolher seus pobres. Não tinha vergonha de pedir para saciar a fome e o frio daqueles que Deus lhe confiou, acreditando na providência Divina.

Na sua peregrinação pelas ruas e feiras de Salvador, muitas vezes foi criticada, humilhada, porém não se intimidou, pelo contrário, sabiamente ela transformou tudo em ungüento para curar as feridas dos seus doentes. Tudo isso serviu para edificar o amor pelos carentes das ruas de Salvador. Aquele que para irmã Dulce era a sua riqueza, a sua razão de viver. Mesmo debilitada, com a saúde enfraquecida, mostrava bravura na sua missão. E os acolheu e amou até o fim.


Deixou não somente um legado religioso, como também uma complexa instituição com hospital e escola profissionalizante. Tudo conquistado pela perseverança, fé e obediência aos desígnios de Deus. Deus assim o quis e a escolheu para realizar. Ele apontou o caminho e ela seguiu, passo a passo.


A santidade de irmã Dulce é a confirmação do que Deus quer de cada um: ser santo. É a certeza de que é possível ser santo, caminhar para a santidade num mundo que está se distanciado do essencial: amor ao próximo.

O caminho que o Anjo bom da Bahia, como ficou conhecida, trilhou, é a maior prova de que podemos ser aquilo que Deus nos convida a ser: santo porque Ele é santo. (Lv19,2). E que a santidade vai se formando em nós a partir das respostas que damos a Deus.


Com certeza, o exemplo de religiosidade, determinismo e entrega deixados por irmã Dulce resume-se numa riqueza imensurável para a igreja e a sociedade baiana.

Hoje ela está no céu intercedendo por todos que acreditaram e acreditam nos milagres que Jesus realizou e realizará através da sua intervenção.




Amigos Canção Nova de Salvador.